Mestrando(a): EURICO JOSUÉ NGUNGA

Orientador(a): FERNANDO COUTINHO GARCIA

Esta pesquisa tem como objetivo perceber e identificar a influência dos traços culturais brasileiros nos estudantes angolanos residentes em Belo Horizonte. Tal intenção se deu pelo fato de constatar-se uma diferença nas práticas de gestão dos angolanos que têm uma experiência formativa no Brasil. Isto é, levam consigo traços bastante singulares que, por vezes, são considerados brasileiros, por vezes, angolanos ou até mesmo híbridos.Partindo do entendimento de cultura nacional e de cultura organizacional, este trabalho tem como base os traços culturais organizacionais brasileiros ( hierarquia, personalismo, malandragem, sensualismo e aventureiro ) elencados por Alexandre Borges de Freitas. A pesquisa realizada se insere numa abordagem qualitativa e, na sua materialização, procura fazer um estudo multicaso com quatro estudantes angolanos residentes em Belo Horizonte, durante o seu período formativo nas IES.Constatou-se que, apesar da aproximação cultural em alguns aspectos e de terem a mesma herança colonial dos brasileiros, os angolanos expatriados passam por situações diversas que os põe à mercê de uma assimilação necessária para a sua sobrevivência no Brasil. O resultado a que chegamos foi bastante interessante, pois, igualmente ao que foi constatado em outras pesquisas do gênero, os angolanos que se formam ou têm uma experiência com o Brasil, ao retornarem ao país, são mais maleáveis e adquirem uma postura de gestão mais criativa, uma inteligência emocional mais apurada e um perfil multicultural enriquecido.

Orientador(a): FERNANDO COUTINHO GARCIA

Professores Drs. da Banca:

FERNANDO COUTINHO GARCIA
ALFREDO ALVES DE OLIVEIRA MELO
BRUNO WANDERLEI JUNIOR
Mestrando(a): EURICO JOSUÉ NGUNGA

Linha de Pesquisa: Relações de poder e dinâmica das organizações

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