Mestrando(a): NAMILTON NEI ALVES COELHO
Orientador(a): MARCO ANTÔNIO DE CAMARGOS
Assunto de interesse de milhões de brasileiros, a previdência privada fechada, também conhecida como fundo de pensão, é caracterizada pela adoção de um plano de previdência formatado para um determinado grupo de pessoas, com participação financeira dos empregados e/ou empregadores, e administrado por uma entidade fechada de previdência complementar. Este trabalho buscou identificar os principais fatores que concorrem para a ampliação do número de pessoas vinculadas ao referido sistema, a partir da percepção de seus gestores. Para tanto, foram realizadas 19 entrevistas, sendo: 16, por pauta, feitas com os gestores de fundos de pensão, localizados em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, e com o Presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (ANAPAR); três, via remessa de questionário, empresas que trabalham com consultoria atuarial, sediadas em São Paulo. Tais entrevistas visaram explorar quais os principais quesitos que interferem ou podem contribuir para um maior número de pessoas vinculadas à previdência privada fechada no País, com base na vivência dos entrevistados. Os fundos de pensão entrevistados tinham um total de R$141,01 bilhões sob gestão, em 31/12/2008, o que representava, aproximadamente, 33,64% do total de recursos geridos pelo sistema de previdência fechada no Brasil. O método de tratamento dos dados foi a análise do significado semântico-pragmático proposto por Mattos (2006). Essa é uma técnica de análise de comunicação que busca a compreensão dos significados de contexto, pressupostos ou implicados em cada resposta ou emergentes da relação de várias respostas. Os resultados deste trabalho trouxeram importantes considerações e propostas para o aprofundamento da discussão da questão da previdência complementar fechada no Brasil. Dentre estas, situam-se a questão da educação previdenciária, a criação de novos incentivos fiscais e tributários, uma maior segurança jurídica sobre as regras do sistema, a utilização de parte do FGTS e a flexibilização da legislação para fomentar o crescimento da previdência fechada no país.
Orientador(a): MARCO ANTÔNIO DE CAMARGOS
Professores Drs. da Banca:
Prof. Dr. Marcos Antonio de Camargos. Orientador (Faculdade Novos Horizontes)
Prof. Dr. Alexandre Teixeira Dias. Convidado 1 (Faculdade Novos Horizontes)
Prof. Dr. Marcio Augusto Gonçalves. Convidado 2 (UFMG)
Prof. Dr. Mirela Castro Santos Camargos. Convidado 3 (Fundação João Pinheiro)
Mestrando(a): NAMILTON NEI ALVES COELHO
Linha de Pesquisa: Tecnologia de gestão e competitividade