Mestrando(a): VICTOR DE OLIVEIRA FLECHA
Orientador(a): MARÍLIA NOVAIS MATA MACHADO
As preocupações relativas à organização contemporânea e, especialmente, as dificuldades da interação consultor/empresário justificam o presente estudo. Esse relacionamento, comumente atravessado por conflitos, é objeto de grande inquietação no âmbito organizacional. As teorias de representação e de papel de Erving Goffman, baseadas no interacionismo simbólico de George Mead, quando aplicadas ao ambiente organizacional, contribuem para a compreensão dos processos de interação em seus meandros mais complexos e em suas conseqüências mais desafiantes. Utilizando-se o método da dramaturgia social de Goffman, foi realizada uma pesquisa qualitativa, ancorada em um caso de interação consultor/empresário, a fim de se conhecer os meandros desse relacionamento. Foram descritos e analisados atos do processo interativo e, a partir da análise, apresentadas as mudanças de posição decorrentes da interação. Ao final do estudo, verificou-se que a filosofia da Escola da Administração Científica ainda predomina na organização do séc. XXI estudada, imprimindo-lhe um perfil característico da instituição total do séc. XVIII, que tem o controle como instrumento de poder, instrumentalizado, nos dias atuais, pelo mesmo modelo panóptipo de vigilância, mas com auxílio do seu derivado, o modelo sinóptipo de vigilância virtual. Observou-se, ainda, que a imposição do poder, em detrimento da liberdade de pensamento e ação, é fonte de paradoxos organizacionais geradores de conflitos que permeiam as relações humanas nas organizações, obstruindo a expressão máxima da individualidade no plano do interativo.
Orientador(a): MARÍLIA NOVAIS MATA MACHADO
Professores Drs. da Banca:
Profª. Drª. Marilia Novais da Mata Machado. Orientadora (Faculdade Novos Horizontes)
Prof. Dr. Fernando Coutinho Garcia. Convidado 1 (Faculdade Novos Horizontes)
Profª. Drª. Maria Lucia Miranda Afonso. Convidado 2 (UFMG)
Mestrando(a): VICTOR DE OLIVEIRA FLECHA
Linha de Pesquisa: Tecnologia de gestão e competitividade